Junto fotos e aproveito para desejar a todos um Feliz Natal e um Excelente Ano de 2008.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
6º Almoço - 92º Curso Comandos
Junto fotos e aproveito para desejar a todos um Feliz Natal e um Excelente Ano de 2008.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Jantar Natal - Delegação Almada/Seixal
Creme de Legumes
Cataplana de Tamboril
Vitela Estufada c/ batatas e legumes
Vinhos Monte Velho (Branco e Tinto)
Sobremesas diversas
Café / bar aberto para digestivos
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
A1 versus Portugal
Estive lá...... e foi BOM!!!!!
domingo, 25 de novembro de 2007
25 Novembro - Sempre na Nossa Mente....
Gostaria de "cotar" um artigo do Jornal dos Comandos. http://www.comandosdeportugal.net/jornal/
À memória dos homens…
25 de Novembro de 1975
Naquele dia frio de Novembro, seriam umas 9.30 h da manhã, encontrava-me ao cimo da escadaria de acesso à entrada do Hospital Militar Principal acompanhado pelo Dr. Crespo, na altura responsável pelo Serviço de Oftalmologia e mais tarde director do Hospital e dos Serviços de Saúde do Exército.
O Dr. Crespo desabafou: “Isto é de doidos, está tudo maluco!”.
Estávamos ambos acabrunhados e perplexos com o que se estava a passar em Lisboa com os últimos acontecimentos e sobretudo, com a constatação da gravidade da situação que se vivia e da qual os corpos dos dois camaradas que jaziam na casa mortuária do hospital eram o mais gritante testemunho.
Estava em plena marcha aquilo que ficaria para a História como “Os acontecimentos militares de 25 de Novembro de 1975”.
Já lá vão 32 anos e como é comum dizer-se, a memória dos homens é curta.
Lamentavelmente muito pouco se fala já desse período dramático da História recente de Portugal e até nos atrevemos a dizer que, para muitas consciências não há grande interesse em avivar a memória e explicar aos mais novos como é difícil conquistar a liberdade e depois garantir a democracia.
O 25 de Abril de 1974 trouxe aos portugueses a tão almejada liberdade cívica, abriu janelas e rasgou horizontes permitindo vislumbrar para as novas gerações um futuro mais risonho e mais rico no mais lato sentido da palavra, assente nos sagrados princípios do direito à igualdade, à fraternidade e à liberdade de expressão.
Mas, os nobres ideais e propósitos que seguramente presidiram à corajosa iniciativa desses Capitães de Abril, foram rapidamente ultrapassados e esquecidos, dando lugar ao oportunismo político, à demagogia e ao populismo que se abateu sobre uma sociedade politicamente analfabeta, deslumbrada com os ventos da liberdade e a queda de um regime de 48 anos, facilmente manipulada e instrumentalizada.
E assim, dia após dia, mês após mês, numa avalanche contínua de disparates e de arbitrariedades políticas, sempre em nome da democracia mas sem o mínimo respeito pelos valores da família e da nação, alguns líderes, seguidores da ditadura dos partidos, conseguiram pôr os portugueses contra os portugueses, destruir os valores e a coesão social, chegando àquele quase estado de anarquia que foi o Verão Quente de 1975.
A corda esticou, esteve quase a rebentar mas, uma vez mais, foi um punhado de militares, obviamente apoiados por algumas forças civis, que assumiu o dever e a responsabilidade histórica de repor a legalidade e permitir que os portugueses pudessem finalmente viver em paz, respeitando-se mutuamente e às diferenças, garantindo com firmeza a liberdade, o respeito e o funcionamento das instituições democráticas e o sublime direito à cidadania.
Foi do Quartel da Amadora, do Regimento de Comandos, que as acções operacionais partiram, com o firme propósito de salvaguardar os amplos direitos cívicos adquiridos e de repor a ordem e a estabilidade democráticas, então ameaçadas por aqueles que, aproveitando as grilhetas quebradas em Abril de 74 se preparavam para da forma mais violenta e brutal, acorrentar de novo o nosso povo.
Nos anos que se seguiram, junto do Monumento ao Esforço Comando, participei em muitas cerimónias evocativas dessa data e eu próprio coordenei e apresentei muitas delas, sempre com um sentimento e uma emoção muitos especiais, sobretudo no momento em que soava o Hino aos Mortos em homenagem ao Ten “CMD” Coimbra e ao Fur “CMD” Pires, caídos naquela manhã, pela liberdade, pela democracia e por todos nós.
A memória dos homens é curta.
Ao longo destas últimas três dezenas de anos, foram muito poucas, diria mesmo raras, as vezes em que alguém de entre os nossos distintos políticos do vasto leque partidário ou figuras gradas do panorama militar, económico e social, estiveram presentes prestando homenagem e recordando aqueles que, com o seu sacrifício, lhes permitiram que hoje ocupem os lugares de destaque que detêm na sociedade actual.
Sabemos que naquele Novembro de 75 muito boa gente houve, que, até à última hora, esteve indecisa sobre qual a carruagem do comboio que deveria apanhar. Esses, são os que mais facilmente sofrem de amnésia e que a todo custo procuram tirar a pedra do sapato.
Mas nós não esquecemos.
Aqui deixo o meu preito de homenagem e o meu abraço fraterno àqueles camaradas comandos que constituíram as duas Companhias de Convocados e que foram indubitavelmente os principais protagonistas desses acontecimentos e da reviravolta que felizmente se operou.
Ao Regimento de Comandos, aos seus militares e a todos os camaradas que a eles se juntaram, Portugal e os portugueses ficam a dever o estado de direito e a democracia em que vivemos, sendo da mais elementar justiça registar os acontecimentos do 25 de Novembro de 1975 como um marco relevante e do maior significado para a história recente do nosso país e da nossa sociedade.
A. Neves
TCor “CMD”
Uma Vida por Portugal....
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Memórias
sábado, 3 de novembro de 2007
Parques de Estacionamento - A importância dos "sistemas secundários"
Maddie 129 - O que fizemos foi olhar e duvidar.....
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Medicamentos para Dormir, ACORDAM......
Amy Pickard estava presa a uma cama sem poder comer ou respirar sozinha desde que sofreu um desmaio, em 2001.
No entanto, após ser selecionada para um estudo sobre os efeitos colaterais do sonífero Zolpidem, seus olhos começaram a brilhar e a jovem conseguiu se levantar, informou a imprensa britânica.
Segundo sua mãe, Thelma Pickard, de 54 anos, que a visita todos os dias no Raphael Medical Centre, de Tombridge, no condado de Kent, Amy consegue respirar sem ajuda, já reage ao sabor forte de certos alimentos e tem muito mais vivacidade nos olhos.
Amy, que protagoniza um documentário da "BBC" intitulado "The Waking Pill" (A Pílula que Desperta), é uma das 360 pessoas que participam de um experimento em escala global do Zolpidem como tratamento para pessoas em coma.
Os efeitos do medicamento foram observados pela primeira vez em um ciclista sul-africano que entrou em estado de coma após ser atropelado por um caminhão, em 1994.
Cinco anos depois do acidente, a enfermeira que cuidava dele percebeu que, inconscientemente, o paciente estava agarrado ao colchão da cama e decidiu dar a ele Zolpidem para que dormisse mais tranqüilamente.
Em vez disso, passados 25 minutos, o sul-africano acordou e disse: "Olá, mamãe".
Apenas quatro semanas após ter tomado sua primeira pílula, Amy já fez grandes progressos, mas os médicos alertaram sua mãe de que podem se passar meses antes que se possa falar realmente de uma recuperação.
Algo vai mal no Reino do BumBum....
Destino Turistico a evitar por alguns Politicos Portugueses....
Arte em Estacionamento? Claro.
Polémica em Estacionamento
Em São João da Madeira, um centro comercial tem lugares de estacionamento exclusivamente para mulheres. São mais largos, cor-de-rosa, ficam mesmo ao lado do acesso às lojas e estão a gerar alguma polémica: entre quem acha uma gentileza e quem fala em discriminação.
domingo, 14 de outubro de 2007
Grito de Alerta - Até Quando????
Não adianta olhar por céu, com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e
muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus
sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer
Até quando você vai ficar usando rédea?
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea? (Pobre, rico,
ou classe média).
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura.
Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente, seu
filho sem escola, seu velho tá sem dente
Cê tenta ser contente e não vê que é revoltante, você
tá sem emprego e a sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo, você que é
inocente foi preso em flagrante!
É tudo flagrante! É tudo flagrante!
Refrão
A polícia matou o estudante, falou que era bandido,
chamou de traficante.
A justiça prendeu o pé-rapado, soltou o deputado... e
absolveu os PMs de vigário!
Refrão
A polícia só existe pra manter você na lei, lei do
silêncio, lei do mais fraco: ou aceita ser um saco de
pancada ou vai pro saco.
A programação existe pra manter você na frente, na
frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você
não ver que o programado é você.
Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero
trabalhar.
O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude
estudar.
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado,
que eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá.
Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tanto
ralar.
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra
raciocinar.
Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no
mesmo lugar?
Brinquedo que o filho me pede, não tenho dinheiro pra
dar.
Escola, esmola!
Favela, cadeia!
Sem terra, enterra!
Sem renda, se renda!
Não! Não!!
Refrão
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a
gente.
A gente muda o mundo na mudança da mente.
E quando a mente muda a gente anda pra frente.
E quando a gente manda ninguém manda na gente.
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem
doença sem cura.
Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na
mudança do presente a gente molda o futuro!
Até quando você vai ficar levando porrada, até quando
vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai ficar de saco de pancada?
Até quando você vai levando?
sábado, 13 de outubro de 2007
Porque o Silêncio não Incomoda - Devemos não esquecer e Passar a Palavra
Os massacres que o mundo esqueceu
12.10.2007 - 07h10 Ana Fonseca Pereira in Público
Em 1988, como em 2007, os protestos nasceram da crise económica que a Birmânia atravessava, mas depressa assumiram contornos políticos, com milhares de pessoas nas ruas a exigirem democracia, num país dominado há décadas por um regime totalitário.
Então, como agora, a repressão militar esmagou os opositores, à custa de um banho de sangue, detenções arbitrárias e tortura.
Ao contrário de 2007, em 1988 o mundo demorou dias até conhecer as imagens dos massacres que provocaram três mil mortos.
No final da década de 1980, a Birmânia acumulava décadas de empobrecimento, fruto de uma desastrosa política económica iniciada pelo general Ne Win após o golpe militar de 1962. Intitulada “A Via Birmanesa para o Socialismo”, a política isolacionista do regime nacionalizara toda a economia, permitindo que o maior exportador mundial de arroz ao tempo da independência (1948) registasse agora sérias carências desse cereal.
As principais indústrias do país – a exploração de combustíveis, a extracção de pedras preciosas e madeiras exóticas – estavam à beira da paralisia após anos de desinvestimentos.
Números da sorte
A revolta estalou em Setembro de 1987, quando Ne Win, fazendo uso da tradicional superstição nos números, decidiu manter apenas em circulação as notas de 45 e 90 kyats, as únicas divisíveis por nove, o seu número da sorte.
A megalómana decisão reduziu a nada as poupanças de centenas de milhares de pessoas e os protestos não tardaram, num país onde durante um quarto de século poucos ousaram desafiar o regime de partido único.
As associações de estudantes – proibidas pelo regime, mas dotadas de uma bem organizada rede clandestina – encabeçaram os protestos, mas, durante meses, poucos os acompanharam até que, em Março de 1988, um estudante que participava numa manifestação junto ao Instituto de Tecnologia foi abatido a tiro.
Nos dias que se seguem, a revolta estudantil, a que se juntam outros habitantes de Rangum, aumenta e ouvem-se nas ruas da capital as primeiras reivindicações de democracia.
O regime reage, enviando para as ruas a polícia anti-motim que reprime os protestos com brutalidade e não hesita em abrir fogo contra os manifestantes.
O cenário repete-se em Junho, perante um regime incapaz de silenciar os protestos.
Em finais de Julho, a revista “Aseanweek” garantia que o número de mortos entre os opositores ultrapassava já uma centena, mas da comunidade internacional surgiam apenas tímidos protestos.
Foi, por isso, com surpresa que o país recebeu, no final de Julho, a notícia de que o general Ne Win – o único líder que o país conhecera em 26 anos – se demitira da liderança do Partido do Programa Socialista da Birmânia (BSPP) e que para o seu lugar fora escolhido Sein Lwin, representante da linha mais dura do regime, que agora prometia reformas económicas e a estabilização do país.
Mas o efeito conseguido foi o oposto. Homem obscuro, a opinião pública conhecia o novo líder apenas como o comandante da polícia anti-motim responsável pela repressão de Março e Junho, recordando-o ainda como o chefe companhia que em 1962, poucos dias após o golpe de Estado, matara 22 estudantes que protestavam na Universidade de Rangum.“
Com a morte de alguns, tudo regressou à calma.
Se forem mortos outros dez mil resolvemos o problema de vez”, terá dito Sein Lwin na reunião de emergência do comité central executivo após a repressão de Junho, segundo uma citação da “Aseanweek”.
A frase ficou célebre, como também ficaria a ameaça deixada pelo general Ne Win ao anunciar a sua saída de cena: “Quero que todos no país saibam que, se no futuro houver quaisquer desacatos, o Exército dispara para acertar, não para o ar em aviso”.
8-8-88
A confirmação destas palavras, como recordou recentemente a BBC, demoraria poucos dias a ser feita. Ignorando os avisos do regime e a imposição da lei marcial em Rangum, milhares de estudantes, acompanhados por monges budistas nos seus trajes tradicionais, saíram à rua nos primeiros dias de Agosto para contestar a nomeação de Sein Lwin e exigir uma mudança de regime.
Outras cidades juntaram-se aos protestos, entre elas Mandalay, a antiga capital imperial e segunda maior metrópole do país, e não tardou até que o regime respondesse com o uso da força, provocando as primeiras vítimas.
A 8 de Agosto (8-8-88 como ficaria conhecido entre os opositores) as associações de estudantes convocam uma greve geral em Rangum, fazendo-a coincidir com um número associado à boa sorte por muitos birmaneses.
Os relatos recolhidos pela imprensa da altura referem que a paralisação não teve o efeito esperado, mas durante o dia milhares de pessoas – números não oficiais falam em cinco mil – concentraram-se no centro da cidade, apesar da forte presença policial.
A atmosfera é de festa, com cânticos budistas a rivalizarem com canções de protesto, numa multidão onde se destaca o açafrão das vestes dos monges budistas e as bandeiras com pavão dentro de um círculo vermelho – o símbolo dos nacionalistas que lutaram pela independência do país e que se transformaria no porta-estandarte das manifestações estudantis.
Tom White, adido cultural da embaixada britânica à data, lembrou à BBC a euforia dos que, após décadas de repressão, cantavam nas ruas: “Queremos democracia, é isso que queremos”.
Ao contrário do que o regime esperava, os manifestantes não desmobilizaram com o cair da noite e, de madrugada, a tensão crescente era interrompida pelas primeiras rajadas de tiros. Testemunhas afirmam que os militares, chamados a defender as ruas, abriram fogo contra a multidão indefesa.
Na manhã seguinte, o balanço oficial dava conta de cinco mortos, 55 feridos e 1451 detidos em Rangum, a que se juntavam dezenas de vítimas noutras cidades do país, mas os números exactos nunca foram conhecidos.
As organizações humanitárias calculam que mais de mil opositores foram abatidos durante os protestos ou mortos na prisão.
Suu Kyi, o novo rosto da oposição
A violência não calou os protestos. A notícia de que manifestantes indefesos, incluindo monges, tinham sido mortos a tiro gerou uma onda de indignação num país maioritariamente budista. Nos dias que se seguiram, multiplicaram-se os confrontos violentos entre militares e civis.
A 12 de Agosto, apenas 18 dias depois de assumir as rédeas da Birmânia, Sein Lwin – apelidado nas ruas de “Carniceiro” e “Hitler do Camboja” – é forçado a demitir-se, sendo substituído pelo então procurador-geral Maung-Maung, um moderado, considerado próximo do antigo ditador. Ao tomar posse, o novo líder prometeu investigar os incidentes dos dias anteriores e anunciou o fim da lei marcial.
A oposição, no entanto, manteve os protestos, organizando manifestações a que acorriam centenas de milhares de pessoas e, no final de Agosto, a cúpula do regime acabaria por ceder, anunciando a realização para breve de eleições multipartidárias, sem no entanto se comprometer com uma data.
No início de Setembro, a edição asiática da revista “Time” dava conta do ânimo instalado entre os movimentos pró-democracia, mas também da anarquia que crescia nas ruas da capital.
No pensamento de todos, a possibilidade de uma mudança de regime, tal como acontecera dois anos antes nas Filipinas, com a queda em desgraça do então ditador Ferdinand Marcos.
Aung San Suu Kyi fala ao povo
Dias antes, Aung San Suu Kyi, filha do falecido herói da independência Aung San, falara à multidão reunida no pagode de Shwedagon (as testemunhas falavam em meio milhão de apoiantes) e num discurso emotivo exigiu a demissão de Maung-Maung e a criação de um governo interino para organizar as eleições livres.
Recém regressada à Birmânia para tratar da mãe que se encontrava doente, Suu Kyi, espontânea e carismática, rapidamente se torna o rosto da oposição democrática, onde pontuam outros filhos de heróis da independência como os dirigentes estudantis Ming Ko Naing e Cho Cho Kyaw Nyein.
Aos apoiantes, Suu Kyi pede contenção e avisa para os riscos de uma confrontação com o Exército, alegando que “a democracia só pode ser obtida de forma pacífica e unificadora”.
Mas nas ruas, os saques multiplicam-se, há relatos de companhias inteiras que se juntam à oposição, milícias populares patrulham as ruas e crescem os rumores de que os generais leais ao antigo ditador preparam um golpe.
Na edição de 9 de Setembro, a “Asianweek” cita as palavras proféticas de Michael Aung, um historiador americano de origem birmanesa: “Se a desordem continuar, será uma desculpa perfeita para os militares intervirem, tal como fizeram em 1962”.
Repressão sangrenta
Na segunda semana de Setembro, alegando que “o Governo estava à beira da auto-dissolução”, uma junta militar liderada pelo então ministro da Defesa Saw Maung assume o poder, colocando em prisão domiciliária centenas de dirigentes cuja lealdade aos princípios do regime é posta em causa.
A 18 de Setembro – o mesmo dia em que começaram os protestos de 2007 – uma multidão de manifestantes pró-democracia concentrada junto à embaixada americana é baleada por militares instalados em telhados na vizinhança, relata a correspondente da “Newsweek”.
Milícias ligadas à oposição reagem, atacando com setas postos militares noutros pontos da capital, dando à junta militar um motivo para desencadear uma campanha de repressão preparada com antecedência. “Os soldados destroem as barricadas, montam postos de controlo e levam a cabo buscas casa a casa à procura de dirigentes da oposição”, relata a revista norte-americana.
Milhares de opositores são levados para as prisões do regime, enquanto nas ruas os militares abrem fogo indiscriminadamente contra civis.
Testemunhas garantem que camiões carregados de corpos chegam diariamente ao crematório de Rangum. As estimativas apontam, no final da primeira semana de repressão, para um milhar de mortos.
A Human Rights Watch admitia num comunicado recente, que só na repressão de Setembro três mil pessoas tenham perdido a vida, elevando para mais de dez mil o número de mortos registados desde Março.
Calcula-se que outros tantos opositores tenham procurado refúgio na selva, muitos deles conseguindo fugir para a vizinha Tailândia, ponto de partida para um exílio em países ocidentais.
O mundo reage
Após meses de indiferença – para o que terá contribuído a escassez de imagens vindas do país – os países ocidentais reagem. Washington exige o fim da repressão e anuncia a suspensão do programa de ajuda humanitária à Birmânia;
A União Europeia decreta um embargo à venda de armas – um exemplo que seria seguido depois por várias outras organizações e países.
Na década seguinte, outras sanções seriam aprovadas, sempre ao ritmo das notícias de violência que chegavam do país: em 1990, após semanas de boicotes em Mandalay, centenas de monges são detidos e dezenas deles torturados; seis anos depois protestos pacíficos de estudantes são esmagados pela força.
Ansiosa por conseguir legitimidade internacional, a junta anuncia no início de 1989 a realização de eleições multipartidárias para o ano seguinte.
Apesar das limitações à actividade da oposição – a lei marcial proibia ajuntamentos com mais de cinco pessoas – a recém-formada Liga Nacional para a Democracia (NLD) obtém o apoio esmagador da população, conquistando 392 dos 485 lugares do parlamento, apesar da sua líder, Aung San Suu Kyi se encontrar já em prisão preventiva.
Os militares recusam-se, no entanto, a reconhecer os resultados e optam por deter a maioria dos eleitos. Suu Kyi, à semelhança da maioria dos dirigentes estudantis, passará a maior parte dos 19 anos seguintes privada de liberdade.
Em 1991, no rescaldo da repressão brutal, o mundo reconhece o novo movimento democrático birmanês, atribuindo à sua líder o Prémio Nobel da Paz e o Prémio Sakharov dos Direitos Humanos.
Caros Amigos - Abram os Olhos antes que seja Tarde
Numa investigação feita ao longo das últimas semanas, Filipe Jardim Gonçalves disse ao Expresso que não houve qualquer situação de compadrio pelo facto de ser filho de Jardim Gonçalves.
O Expresso apurou que neste processo considerado polémico e estranho por accionistas e quadros do banco, estiveram também envolvidos, Filipe Pinhal, actual presidente do Banco e Alípio Dias, administrador....
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Monte Selvagem - Um local a Visitar
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Este é o meu "Comandante" Modelo - Minha Homenagem
Chefe do Estado-Maior da BrigRR - 15 de Março de 2007
Em 1987 é colocado no Regimento de Comandos onde como Tenente desempenha funções de Adjunto de Comandante de Companhia e Instrutor de vários Cursos de Comandos e de Patrulhas de Longo Raio de Acção. Foi ainda instrutor de vários Cursos de Comandos para o Quadro Permanente.
Em 1996 foi convidado para as funções de Ajudante de Campo de Sua Excelência o Presidente da República, cargo que desempenhou como Major de 1996 até Setembro de 1998.
A partir de 2003, é colocado na EUROFOR em Florença, Itália, como Chefe da Secção de Intelligence, tendo ainda no âmbito desta Missão desempenhado as funções de Intel Chief Analyst durante a Operação Concórdia, no Teatro de Operações da FYROM (Macedónia).
Em 2006 assume o cargo de 2° Comandante do Regimento de Infantaria N°1, por ter sido nomeado por escolha, função que mantém até Março de 2007.
Em 15 de Março de 2007, assumiu o cargo de Chefe de Estado-Maior da Brigada de Reacção Rápida, por ter sido nomeado por escolha nos termos do Despacho de S. Exa. O General Vice-Chefe de Estado-Maior do Exército.
Como formação Académica tem para além do Curso da Academia Militar, e do Curso de Estado-Maior do IAEM, um MBA pela Universidade Católica e um Mestrado em Ciência Política pela Universidade Lusíada.
Como Cursos militares são de destacar o Curso de Comandos, o Curso de Patrulhas de Longo Raio de Acção, o Curso de Instrutor de Educação Física Militar, o Curso de Pára-quedismo Militar, o Curso de MergulhoTécni-co Avançado (Heliox eTrimix) e ainda os Cursos de Ranger e Aírborne do Exército dos Estados Unidos, o Curso de Queda Livre Operacional do Exército da Alemanha e ainda o Curso de Planeamento de Operações Psicológicas da Nato School em Oberammergau.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Contra a Sérvia, Travar, Travar
Almada - Também Primeira em CAOS
Que Pequenos Somos... Uma Vergonha
LTU - Cuidado mais uma a Falhar
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Fatacil 2007 - Um Exemplo a Seguir
Com efeito, quem quiser abarcar todo o mundo, nas suas mais variadas expressões e com uma consonância muito especial no que se refere à autêntica identidade portuguesa, é percorrer os, em cada ano mais sugestivos, recantos da FATACIL e viver a excelência desta iniciativa de características únicas.
Na segunda quinzena de Agosto, de 17 a 26, quando a “grande invasão anual” atinge o auge na “terra do sul e do sol” os oitocentos expositores presentes na Cidade de Lagoa, a multiplicidade de actividades representadas, que vão do mais puro e tradicional artesanato às mais avançadas tecnologias de ponta, a par da animação permanente, da requintada e verdadeira gastronomia, dos projectos e investimentos em curso ou a realizar, constituem, na simbiose do seu todo um universo único.
domingo, 26 de agosto de 2007
X Feira Medieval Castro Marim
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Fiesa 2007 - A não Perder ( 5ª Edição )
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Algarve - O Melhor e o Pior ( Na minha opinião )
Mas como sempre nos ultimos 7 anos vim de férias again para o Al Garb. Gosto de aqui estar pelo simples facto de que estou no meu país, mas acima de tudo porque considero que para passar uma merecidas férias, devo estar inside, portanto... cá estou.
Mas não perdi o meu sentido critico nem ponho de lado as boas coisas que vejo aqui no Algarve. Por isso escolhi, 2 coisas no seu melhor e 2 no seu pior.
Cá vamos, o Melhor do Algarve:
1) Feira Medieval de Silves.
Uma palavra de apreço para a organização que em poucos dias nos faz viajar no tempo, e voltar a um passado bastante distante. Meus amigos recomendo vivamente que por aqui passem nas próximas edições e revisitem o nosso passado, a relação com os Árabes. História vivida à séria e com muitissima qualidade. Recomendo. Já agora utilizem os Xilbs ( moeda local ).
2) Portimão - Praia da Rocha.
Uma demonstração de qualidade e apreço para com o turista. Decerto uma das melhores praias a nível mundial, com uma grande melhoria ao nível de serviços. Parabéns Portimão.
Agora, o piorzinho:
1) Restaurante Cheers-Rodizio em Almancil. O restaurante com mais publicidade nas rádios algarvias, prima por um serviço mediano, uma qualidade de carnes sofrível, preços caríssimos, e meus amigos se tiverem crianças que já comam!!!, pagam até aos dez anos logo à cabeça, 50% do preço do rodizio, uns valentes 11,50 Euros. Além disso pagam também, o couvert. Uma carta de vinhos para fazer sorrir ( só pelos preços apresentados). Enfim por favor evitem este sitio. Meu rico Sabor Mineiro na Sobreda da Caparica. Em qualidade dá 10-0 a este sofrivel restaurante. Cheers? No way. De fazer corar os Brasileiros... Lamentável.
2) Vodafone. Meus amigos na zona do Carvoeiro, tenho uma placa USB 3G, mas aqui só dá 2G. Será que o Algarve em termos de comunicações não merecia uma melhor atenção? Lamentável. A Optimus e a TMN oferecem soluções 3G. Vodafone wake up, please.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Certificações Equipamentos Estacionamento
Os equipamentos de gestão de estacionamento automóvel não estavam enquadrados num ambito legal, para serem devidamente certificados pelo IPQ. Embora essa fosse a questão, a pressão politica e da sociedade, levou a que o IPQ enquadra-se esses equipamentos no decreto-lei 291/90, portanto os fabricantes ou agentes comerciais desses equipamentos teriam que junto do IPQ solicitar as devidas aprovações de modelo.
Até ao final do ano de 2006, o IPQ visitou as entidades que pediram a devida certificação de modelos para que pudesse exercer a sua actividade dentro dos parâmetros legais.
Após as aprovações, que tem que ser publicadas no Diário da República Parte C - Ministério da Economia e da Inovação - Instituto Português da Qualidade, I. P.
Só para que possam saber os meandros deste problema, existem em Portugal, representações de 14 marcas e 22 modelos afectos a essas marcas.
Até à data ( 20.3.2007 ) só foram publicados 5 aprovações de modelo englobando 8 modelos !!!
Exorto aos utilizadores de parques de estacionamento que a partir de 30.4.2007 quando utilizarem um parque de estacionamento, verifiquem se nas máquinas de entrada, saída e locais de pagamento o equipamento contém de forma visivel uma inscrição de aprovação do IPQ similar às das bombas de gasolina, senão não façam qualquer pagamento e peçam o livro de reclamações, pois esse equipamento decerto estará a ser utilizado de forma ilegal.
PS - Estou perfeitamente disponível, para a comunicação social, de documentar todas estas informações e colocar-me ao dispor dos cidadãos portugueses, pois as obrigações e deveres são para todos e eu cumpri a minha parte.
Obrigado pela atenção dispensada.
Paulo Garcia
Madeleine.... Que pena ter Razão
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Do meu amigo "Zé"
sábado, 12 de maio de 2007
De Novo no Teatro de Operações - Mama Sume
Feira Nova Braga "Noticia Aromas de Portugal"
sábado, 5 de maio de 2007
Desaparecimento de Criança Inglesa no Algarve - God Save Madeleine
Estou bastante desapontado, triste e invadido por uma comunicação social portuguesa e Inglesa, que não respeita Portugal, os Portugueses, e os nossos valores...
Como é possível não olharmos para o único crime provado até agora? Chama-se abandono de criança e neste país de atrasados e incultos, dá prisão...
Como é possível, uns pais deixarem três crianças com 2 e 3 anos no quarto do Hotel quando vão jantar com amigos? Eu chamo-lhe irresponsáveis, e no meu entender são os principais culpados deste processo mediático que causa danos ao turismo no Algarve ( este sim o verdadeiro cerne da questão)....
Hoje diziam que esta lei é antiga, pois, antiga mas correcta, temos os filhos debaixo da saia, mas ainda bem, pelo menos, não são uns vândalos bêbados que se arrastam pelas noites algarvias, sem moral nem valores... o português é fino, aguenta e não caí... mas mesmo isso está a mudar.
Vejam a comunicação social a demonstrar o aparato, mas não vejo nenhum responsável defender o excelente trabalho que as policias estão a fazer ( mais de 180 operacionais em campo só da PJ - Nunca antes visto para apanhar um criminoso em Portugal, e tem havido casos mediáticos recentes que bem o mereciam, com empenho e capacidade para apanhar criminosos sem lhes dar tempo para respirar ) e acima de tudo, acusar a irresponsabilidade de uns pais que provocaram toda esta situação. Decerto que a nossa policia ao olhar o olhar triste de Madeleine e só lhe passa pela cabeça encontrá-la, traze-la para junto dos seus país, em nome de Portugal, como se tratasse da maior operação militar que estivessem envolvidos.
Dizem que a policia portuguesa dá pouca informação e é pouco cooperante, mas que queriam? Que ela desse as pistas ao pseudo raptor ( ainda não estou convencido ), não somos de dar chá a ninguém e muito menos informações pouco praticas. Já estive com o meu filho fora de Portugal, e nunca mas nunca o deixei fora de vista... Custa, é chato, mas é meu filho.
Gostaria de questionar os responsáveis deste país se eu fosse de férias a Inglaterra e deixasse o meu filho no Hotel a dormir e fosse beber copos para um PUB qualquer? Era acusado de mau pai, irresponsável, ninguém teria a coragem de por centenas de policiais à procura de um português, mais um menos um, não causa dano mediático ao grande e organizado turismo Inglês.A mão da criança chora baba e ranho, mas não me convence, já vi uma mãe a chorar, catatónica, e deu a filha de comer aos porcos, também no Algarve, coincidência... deve ser do calor, só pode...
Tenho pena da criança, e tenho pena de Portugal, vamos pagar por toda esta situação, já estamos a pagar, porque não temos orgulho, valores e moral, não defendemos o nosso povo e a nossa nação. Não sou xenofóbico, sou sim , pela clarificação da razão e pela defesa de olharmos não só pela emoção, mas como mentes claras não trabalhadas pela comunicação social. Este caso tem 99% boato e 1% factos... Sejamos concisos e bastante pragmáticos.
God save Madeleine McCann, she is the only Innocent here...
terça-feira, 1 de maio de 2007
Amizade que Perdura
Auto Estradas de Portugal
domingo, 15 de abril de 2007
Ó Meu Amigo Socrates -Que se lixe o Eng......
Ontem, foi divulgado este documento. Passo na Integra, não quero que as pessoas pensem que sou tendencioso.....
Isto para dizer que tenho algum treino visual para reparar nos pormenores.
Ontem, ao anunciarem a existência de um segundo certificado de José Sócrates, abri o respectivo o PDF, entretanto disponibilizado pelo Jornal "PÚBLICO" . Não me detive nas classificações. Verifiquei que o documento estava datado ( 96/08/26), assinado pelo chefe da secretaria e...
e... como sempre, os meus olhos detiveram-se em dois pormenores sem importância:
no papel timbrado da Universidade Independente, no rodapé, entre outras informações, constam o endereço (físico e electrónico) e os números de telefone e de fax ( 351 21 836 19 00 e 351 21 836 19 22). Só que,... em 1996, os números de telefone não apresentavam os indicativos 21, 22, 290, mas sim, 01, 02, 090... etc, como aliás, pude confirmar (a alteração só foi feita em 31 de Outubro de 1999).
Um pouco mais à frente, consta ainda, um código postal composto por sete algarismos (1800-255), o que é deveras estranho, uma vez que só em 1998 começa a ser utilizada esta nova forma de indicação.
Conclusão: o certificado parece ter sido emitido, não em 26/08/1996, mas em data posterior a 31 de Outubro de 1999.
O problema ("o maior dos problemas") reside no facto de o Gabinete do primeiro-ministro já ter esclarecido, que a data válida era mesmo a do certificado que se encontra na Câmara da Covilhã.
"Mais um erro administrativo, que só pode ser imputado à UNI" (dirá o Gabinete do primeiro-ministro).
Esta ultrapassou largamente as minhas expectativas...de tão básica que é!!!... ´
São Diplomas, Senhor, São Diplomas....
- Onde ides minha Rainha? - perguntou ele com voz doce.
- Meu Senhor, ia só dar uma volta com a minha aia pelos Jardins do nosso país.
- Vós sabeis, Sócretina, que o reino passa por grandes dificuldades e que o povo não anda satisfeito. Não podemos andar sempre a distribuir-lhes mentiras.
- Meu Senhor Aníbal, vós já me haveis avisado disso e eu nunca vos desobedeceria.
- Não, minha Rainha? É que o amor que o povo vos tem mostrado nas sondagens é muito estranho. Não andareis vós a enganar-me e a distribuir mentirinhas nas minhas costas?
- Não seria capaz disso, meu Senhor. - mentiu a Sócretina.
- Que levais então aí no vosso regaço? Tudo parecia perdido. O seu regaço ia carregado de mentiras para distribuir pelo povo e só um milagre a poderia salvar. Sem saber o que fazer abriu os braços e lá de dentro, perante a surpresa de todos, caíram dezenas de diplomas.
- São diplomas, meu Senhor. São diplomas da Universidade Independente.
segunda-feira, 26 de março de 2007
Grandes Portugueses - Texto do meu Amigo Mário Relvas
O POVO votou contra os autarcas que se eternizam no poder, contra a política do fechar de escolas, mandadas construir por aquele a quem acusam de não querer um povo informado.Votaram contra a política de fechar hospitais a torto e direito, sem uma estratégia explicada aos portugueses.
Votaram contra a desertificação do interior do País.
Disseram "não" à política de "vendilhões" de Portugal perante os EUA, mas sobretudo perante a UE.
Votaram contra as leis de imigração, contra a insegurança, contra a política de subsídios para nada se fazer.
Votaram contra a destruição da nossa indústria, das pescas, sobretudo da agricultura.Votaram contra aqueles que permitem situações como a que se passa na Universidade Independente.
Votaram contra os que acabam com Portugal...Tudo isto mesmo com as campanhas de "desinformação" que a RTP fez constantemente, desrespeitando a democracia.
Votaram contra a Dr.ª Odete Santos, mais uma política actual, daquelas evidentemente, que logo, tudo e todos acusou, pelo "mau resultado " do seu Cunhal...a máquina partidária do PCP "estourou", não funciona, já não mobiliza, já ninguém acredita neles!
Também não sou um "salazarista",mas respeito-o muito, só pelo facto de não se ter servido e fugido... Estou com a "Voz do Povo".Portugal precisa de novo rumo, novos políticos, sobretudo de um "Timoneiro Patriota", que se preocupe com o seu País e Povo!Alguém que nos congregue, que faça renascer a "União" entre todos os Portugueses, neste momento difícil de Portugal e nos leve para a frente, sem demagogias.É difícil, mas não impossível.Portugal precisa e merece, "o povo é quem mais ordena"!!!Isto é um sinal dos tempos, onde no mesmo programa em França ganhou o General De Gaulle, em Inglaterra o Churchill, personalidades polémicas, mas com sentido de Estado e defensoras da ordem, sem dúvida, grandes estadistas do século XX, tal como o foi Salazar, em Portugal, mesmo que muitos agora digam, que a RTP fez apologia ao fascismo, violando a Constituição da República Portuguesa.Pergunto;- porque Odete Santos participou no programa e não disse isso na altura?Mais uma demagogia dos políticos "democráticos", que nem um resultado de um "programa" televisivo, em que participaram,sobre história, são capazes de aceitar!Não devemos ter vergonha da nossa História.Devemos sim, distinguir o que de bom e mau se fez à época, com isenção.
Não foi Salazar que foi louvado, mas uma "censura" aos políticos que temos do ´Pós 25 de Abril de 1974.Hoje, em Portugal, todos ralham e ninguém tem razão.Porque será?
domingo, 25 de março de 2007
Texto do Cor. CMD Cardoso Ferreira - Minha Humilde Opinião
De: Manuel Cardoso Ferreira, Sócio 1198, e membro do Lonsemo OM//C/ .«,, Para: Conselho Superior
Relativamente ao "Passa-Palavra, Jornal dos Comandos de Portugal", assim auto designado no sítio http://www.comandosdeportugal.net/, levo ao conhecimento dos ilustres Conselheiros o seguinte:
1°- Quem percorrer os conteúdos deste "site", e logo na primeira página, constata a afirmação de "este jornal foi feito para vós", que é o jornal dos comandos e para servir os comandos (Doe 1). É usada a nossa simbologia, e, não é referido que o "site" não é oficial. São apresentados conteúdos publicitários -com intuitos comerciais, são oferecidos outros "links", e é feita publicidade e divulgação a outros "sites "-também comerciais e pagos, (Doe 2).
São apresentados conteúdos de índole informativa, uns transcritos de OCS outros elaborados pelos colaboradores do "site". São também veiculados artigos de "intervenção", que no seu cerne se podem caracterizar como de índole política, que não só de carácter "cívico", desconhecendo-se qual a estratégia editorial... Alguns conteúdos reflectem uma postura de uma certa cobertura às reivindicações sindicais policiais, ao associativismo (por enquanto só o policial?), artigos do género "carta aos chefes militares" (!), a entidades públicas, etc, (Doe 3).
Que se saiba, nenhuma das entidades - Centro de Tropas Comandos e Direcção Nacional da Associação de Comandos, mandatou os responsáveis do "site"para a execução deste trabalho, e, pelo contrário, têm manifestado repulsa e muita incomodidade.
2°- Embora os responsáveis do "site" afirmem que não publicarão artigos que " ofendam a condição humana e/ou afrontem a dignidade das pessoas e o Código Comando" (Doe 4), isso não tem acontecido, nunca.
Pelo contrário têm sido postos a circular artigos que constituem verdadeiros atentados à honra e dignidade das pessoas, denunciando da parte de quem os assina e/ou deixa publicar, falta de coragem moral e física, atitudes revanchistas nomeadamente à pessoa do Presidente da Direcção Nacional e nem só (Doe 5).
Se os subscritores dos artigos discutissem ideias, estratégias falhadas, objectivos não cumpridos, factos associativos negativos, poder-se-ia compreender. Mas não tem sido essa a prática. Mais grave se torna quando algumas destas missivas são depois enviadas a alguns sócios, juntamente com a documentação relativa à campanha eleitoral em curso como anexos.
Uma das últimas deste "site", foi o artigo (Doe 6), assinado pelo Tenente Coronel de Artilharia (no Activo) Sérgio Falcão, em que depois das habituais lucubrações sobre diversos assuntos, termina chamando "invertebrados", "acéfalos", "mentecaptos" "carreiristas", a todos os que pugnaram pela reactivação da especialidade Comando, Instituição Militar incluída...Como é? Este Conselho vai ficar calado?
Eu, que nas anteriores Direcções (com o Vítor Ribeiro) detinha o pelouro da "reactivação", pela qual toda a Associação lutou e se empenhou, (...), vou ter que me organizar...
3°- Por fim e circunscrevendo-me agora e apenas às consequências para a Associação da realidade provocada pela actuação deste "site", manifesto a este Conselho a seguinte convicção:
Existem demasiadas pessoas (23.193 visitas, até hoje às 16HOO) que estão a acompanhar e consultar os conteúdos e os artigos lá publicados: comandos (poucos pelo que se sabe), nossos amigos, conhecidos, adversários e inimigos.
Pelos artigos já referidos - e esses constituem verdadeiramente o que é procurado, está a ser construída uma imagem que não abona nada aos superiores interesses da Associação. Porque induz no exterior a ideia de que: "afinal eles estão divididos, é só roupa suja, podres, contas e dinheiros públicos delapidados, pessoal a tirar dividendos e a enriquecer, o Presidente deles é isto e aquilo, fulano é assim, sicrano é assado, etc, etc".
Em suma, este site, os seus patrocinadores, apoiantes e ideólogos estão a prestar um mau serviço à Associação. Considero mesmo que configura um crime de "lesa-pátria".
Porque, até agora, valíamos pela imagem que granjeamos junto da sociedade civil e militar: de unidade, de espírito de corpo, camaradagem, frontalidade e confrontos pessoais resolvidos pelo contacto pessoal e não escondidos cobardemente atrás de um computador, de prática dos preceitos do Código Comando, etc.
Uma Instituição que valia por ser fechada em si mesma, quase tipo "seita", e que nos permitiu até agora actuar sempre usando o princípio da "surpresa" para conseguirmos os nossos objectivos. Fomos sempre ganhadores nas causas por que nos batemos.
Assim, e tolerando "nabices" destas estamos a dar o flanco. E, o que pode ser decisivo e crítico em futuras "causas", damos trunfos gostosos e preciosos aos nossos inimigos e adversários, que ainda por aí andam. (Mas, eu sou dos que penso que o inimigo está sempre dentro!)
Por outro lado, sabemos que a imagem veiculada não corresponde à realidade, pois a nossa Associação, embora com os defeitos que todos nós lhe conhecemos, no que é essencial e constitui o nosso cerne, está coesa e unida.
Pelo exposto, coloco o assunto à consideração dos ilustres Conselheiros, propondo que, na observância do constante nos Estatutos da Associação, no que ao Conselho Superior diz respeito no capítulo da "perenidade", pelo exposto nos Parágrafos 2° e 3°, mas especialmente pela realidade exposta no 1°, seja produzida uma recomendação/parecer/conselho, tendente a minorar /impedir/corrigir a realidade descrita.
Lisboa, 22 de Fevereiro de 2007