domingo, 25 de novembro de 2007

25 Novembro - Sempre na Nossa Mente....


Gostaria de "cotar" um artigo do Jornal dos Comandos. http://www.comandosdeportugal.net/jornal/
À memória dos homens…
25 de Novembro de 1975
Naquele dia frio de Novembro, seriam umas 9.30 h da manhã, encontrava-me ao cimo da escadaria de acesso à entrada do Hospital Militar Principal acompanhado pelo Dr. Crespo, na altura responsável pelo Serviço de Oftalmologia e mais tarde director do Hospital e dos Serviços de Saúde do Exército.
O Dr. Crespo desabafou: “Isto é de doidos, está tudo maluco!”.
Estávamos ambos acabrunhados e perplexos com o que se estava a passar em Lisboa com os últimos acontecimentos e sobretudo, com a constatação da gravidade da situação que se vivia e da qual os corpos dos dois camaradas que jaziam na casa mortuária do hospital eram o mais gritante testemunho.
Estava em plena marcha aquilo que ficaria para a História como “Os acontecimentos militares de 25 de Novembro de 1975”.
Já lá vão 32 anos e como é comum dizer-se, a memória dos homens é curta.
Lamentavelmente muito pouco se fala já desse período dramático da História recente de Portugal e até nos atrevemos a dizer que, para muitas consciências não há grande interesse em avivar a memória e explicar aos mais novos como é difícil conquistar a liberdade e depois garantir a democracia.
O 25 de Abril de 1974 trouxe aos portugueses a tão almejada liberdade cívica, abriu janelas e rasgou horizontes permitindo vislumbrar para as novas gerações um futuro mais risonho e mais rico no mais lato sentido da palavra, assente nos sagrados princípios do direito à igualdade, à fraternidade e à liberdade de expressão.
Mas, os nobres ideais e propósitos que seguramente presidiram à corajosa iniciativa desses Capitães de Abril, foram rapidamente ultrapassados e esquecidos, dando lugar ao oportunismo político, à demagogia e ao populismo que se abateu sobre uma sociedade politicamente analfabeta, deslumbrada com os ventos da liberdade e a queda de um regime de 48 anos, facilmente manipulada e instrumentalizada.
E assim, dia após dia, mês após mês, numa avalanche contínua de disparates e de arbitrariedades políticas, sempre em nome da democracia mas sem o mínimo respeito pelos valores da família e da nação, alguns líderes, seguidores da ditadura dos partidos, conseguiram pôr os portugueses contra os portugueses, destruir os valores e a coesão social, chegando àquele quase estado de anarquia que foi o Verão Quente de 1975.
A corda esticou, esteve quase a rebentar mas, uma vez mais, foi um punhado de militares, obviamente apoiados por algumas forças civis, que assumiu o dever e a responsabilidade histórica de repor a legalidade e permitir que os portugueses pudessem finalmente viver em paz, respeitando-se mutuamente e às diferenças, garantindo com firmeza a liberdade, o respeito e o funcionamento das instituições democráticas e o sublime direito à cidadania.
Foi do Quartel da Amadora, do Regimento de Comandos, que as acções operacionais partiram, com o firme propósito de salvaguardar os amplos direitos cívicos adquiridos e de repor a ordem e a estabilidade democráticas, então ameaçadas por aqueles que, aproveitando as grilhetas quebradas em Abril de 74 se preparavam para da forma mais violenta e brutal, acorrentar de novo o nosso povo.

Nos anos que se seguiram, junto do Monumento ao Esforço Comando, participei em muitas cerimónias evocativas dessa data e eu próprio coordenei e apresentei muitas delas, sempre com um sentimento e uma emoção muitos especiais, sobretudo no momento em que soava o Hino aos Mortos em homenagem ao Ten “CMD” Coimbra e ao Fur “CMD” Pires, caídos naquela manhã, pela liberdade, pela democracia e por todos nós.

A memória dos homens é curta.

Ao longo destas últimas três dezenas de anos, foram muito poucas, diria mesmo raras, as vezes em que alguém de entre os nossos distintos políticos do vasto leque partidário ou figuras gradas do panorama militar, económico e social, estiveram presentes prestando homenagem e recordando aqueles que, com o seu sacrifício, lhes permitiram que hoje ocupem os lugares de destaque que detêm na sociedade actual.
Sabemos que naquele Novembro de 75 muito boa gente houve, que, até à última hora, esteve indecisa sobre qual a carruagem do comboio que deveria apanhar. Esses, são os que mais facilmente sofrem de amnésia e que a todo custo procuram tirar a pedra do sapato.
Mas nós não esquecemos.
Aqui deixo o meu preito de homenagem e o meu abraço fraterno àqueles camaradas comandos que constituíram as duas Companhias de Convocados e que foram indubitavelmente os principais protagonistas desses acontecimentos e da reviravolta que felizmente se operou.
Ao Regimento de Comandos, aos seus militares e a todos os camaradas que a eles se juntaram, Portugal e os portugueses ficam a dever o estado de direito e a democracia em que vivemos, sendo da mais elementar justiça registar os acontecimentos do 25 de Novembro de 1975 como um marco relevante e do maior significado para a história recente do nosso país e da nossa sociedade.
A. Neves
TCor “CMD”

Uma Vida por Portugal....


Um soldado português em missão no Afeganistão morreu num acidente rodoviário com um blindado durante uma patrulha nocturna nos arredores de Cabul, disse à Lusa uma fonte do Estado Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

O soldado que morreu é Sérgio Miguel Vidal Oliveira Pedrosa e a família do militar já foi informada da situação pelo EMGFA.

Este é o quarto incidente com as tropas portuguesas, ao serviço da NATO, colocadas no Afeganistão, onde, em Novembro de 2005, morreu um soldado numa explosão que atingiu a viatura em que seguia.

Segundo a descrição feita à Lusa por fontes militares, o soldado Sérgio Pedrosa estava na vigia do blindado, um Humvee, quando a viatura "foi à berma e capotou".

O acidente deu-se durante uma patrulha nocturna nos arredores de Cabul, cerca das 03:00 no Afeganistão (22:30 de sexta-feira em Lisboa).

As Forças Armadas já iniciaram os procedimentos necessários para a trasladação do corpo para Portugal, que será feito por um avião da Força Aérea.

À família do Soldado Pára-quedista Sérgio Pedrosa, apresento em nome das Tropas Pára-quedistas Portuguesas, as mais sentidas condolências neste hora de tragédia que atingiu a sua família e a comunidade pára-quedista.

Que Deus o tenha em paz, sabendo que faleceu no cumprimento do seu dever, e que, numa prova de amor à Pátria, por ela deu a vida.


sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Memórias




Faz hoje, 15 anos que saí ( com enorme saudade ) do regimento de Comandos e passei à disponibilidade.

Como o tempo passa.....

sábado, 3 de novembro de 2007

Parques de Estacionamento - A importância dos "sistemas secundários"

Identificado suspeito da morte de segurança
Sistema secundário de vigilância captou imagens do homicídio

Já foi identificado o presumível homicida do segurança de um parque de estacionamento em Matosinhos, que foi encontrado morto na madrugada de quinta-feira. De acordo com a Polícia Judiciária, o homem, de 30 anos, residente em Ermesinde, é um antigo colega de trabalho da vítima, estando agora desempregado.

O suspeito desactivou o sistema de vigilância principal, mas acabou por ser identificado por uma sistema secundário.
O presumível homicida do segurança do parque de estacionamento das Marisqueiras levou o disco rígido do sistema de vídeo tradicional, mas desconhecia a existência de uma outra forma de captação de imagens. A máquina de pagamento automático tem uma câmara de filmar e registou os acontecimentos da madrugada de ontem.

Opinião do Blogger.

1) Acho uma falta de respeito, chamarem sistema secundário, a uma capacidade que o equipamento de gestão do parque de estacionamento tem e que permitiu apanhar um homicida. Estes e outros equipamentos de qualidade que felizmente temos em Portugal, deviam ser tomados em conta, contra os outros equipamentos desprovidos de qualidade. Bem haja, a quem em boa hora induziu a entidade exploradora a utilizar esta e outras capacidades tecnologicas, que custam dinheiro, mas que depois são chamadas de "sistemas secundários"....

2) Embora não tenha conseguido salvar uma vida, estes equipamentos também tem capacidades tecnologicas para evitar que aconteçam casos como estes. Convido as entidades operadoras a utilizar meios de pagamento como os pagamentos via Multibanco ou transferência bancária, afim de evitar que os pagamentos mensais dos abonados sejam feitos fora dos locais de estacionamento, permitindo assim que a ganância e a falta de respeito pela vida humana, sejam fintados pela capacidade criativa do ser humano.

Maddie 129 - O que fizemos foi olhar e duvidar.....


Prometi que não voltava a falar deste folhetim.

Mas, à luz desta revelação, devo aqui sugerir a toda a gente que goste do sabor da verdade, em ler o livro "Maddie 129".

'Maddie, 129' da autoria dos jornalistas Hernani Carvalho e Luís Maia - chega às bancas na próxima segunda-feira, 5 de Novembro. O livro com a chancela da Prime Books custa 12,10 € e conta com uma primeira tiragem entre os 5 e os 10 mil exemplares. Nasceu de um convite da Prime Books que pretende, com 'Maddie 129', "fazer um balanço para esclarecer a opinião pública". Um documento que dê algum sentido a toda a "informação, desinformação e contra-informação que entretanto foi produzida" à volta do caso, explica Rui Brás, da editora. Os nomes de Hernani Carvalho e Luís Maia - "jornalistas que investigaram exaustivamente o caso" - foram uma "escolha consensual" da editora, refere. Em 208 páginas olha-se para o desaparecimento mais mediático de sempre, desde o dia 3 de Maio até à manhã em que o casal McCann partiu para Inglaterra, quando tinham passado 129 dias sem a menina. Feito a partir da investigação desenvolvida pelos jornalistas, conta também com a análise de especialistas sobre alguns episódios, como um psicólogo e um jurista.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Medicamentos para Dormir, ACORDAM......

Uma jovem de 23 anos que estava há seis em coma voltou a dar sinais de vida após ingerir um sonífero como parte de uma experiência.
Amy Pickard estava presa a uma cama sem poder comer ou respirar sozinha desde que sofreu um desmaio, em 2001.
No entanto, após ser selecionada para um estudo sobre os efeitos colaterais do sonífero Zolpidem, seus olhos começaram a brilhar e a jovem conseguiu se levantar, informou a imprensa britânica.
Segundo sua mãe, Thelma Pickard, de 54 anos, que a visita todos os dias no Raphael Medical Centre, de Tombridge, no condado de Kent, Amy consegue respirar sem ajuda, já reage ao sabor forte de certos alimentos e tem muito mais vivacidade nos olhos.
Amy, que protagoniza um documentário da "BBC" intitulado "The Waking Pill" (A Pílula que Desperta), é uma das 360 pessoas que participam de um experimento em escala global do Zolpidem como tratamento para pessoas em coma.
Os efeitos do medicamento foram observados pela primeira vez em um ciclista sul-africano que entrou em estado de coma após ser atropelado por um caminhão, em 1994.
Cinco anos depois do acidente, a enfermeira que cuidava dele percebeu que, inconscientemente, o paciente estava agarrado ao colchão da cama e decidiu dar a ele Zolpidem para que dormisse mais tranqüilamente.
Em vez disso, passados 25 minutos, o sul-africano acordou e disse: "Olá, mamãe".
Apenas quatro semanas após ter tomado sua primeira pílula, Amy já fez grandes progressos, mas os médicos alertaram sua mãe de que podem se passar meses antes que se possa falar realmente de uma recuperação.

Algo vai mal no Reino do BumBum....


Bumbuns mais bonitos do mundo são da Bulgária e Romênia

Uma búlgara de 19 anos e um romeno de 24 foram eleitos donos dos bumbuns mais bonitos do mundo, num concurso organizado por uma fabricante de roupas íntimas alemã, anunciou nesta quinta-feira um porta-voz da empresa.

Destino Turistico a evitar por alguns Politicos Portugueses....

O novo buraco negro está situado a 1,8 milhão de anos-luz da Terra, próximo a galáxia anã IC 10, na constelação de Cassiopéia, e pertence à categoria dos que se formam com a morte de estrelas muito densas, com massa ao menos dez vezes superior a do Sol.

Um buraco negro clássico é um objeto com campo gravitacional tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz. Nem mesmo a luz (aproximadamente 300.000 km/s), pode escapar do seu interior, por isso o termo negro (se não há luz sendo emitida ou refletida o objeto é invisível). In "Wikipedia".

Arte em Estacionamento? Claro.


Os Parques de Estacionamento em Portugal costumam ser escuros, pouco iluminados, bastante cinzentos e pouco apelativos. Por isso as pessoas quando entram em parques de estacionamento pagos, ficam incomodadas, pois não visualizam, qualidade, segurança e profissionalismo.

Mas um parque de estacionamento pode ser, apelativo, iluminado e com bastante qualidade, aproveitando-se as "paredes" para fazer serviço público. Convidem as centenas de Graffiti fans e pintem as paredes e vão ver como se transforma um parque de estacionamento em arte...

Já agora, sejamos criativos, como Calatrava, e vamos fazer edificios cujos parques de estacionamento sejam bonitos, atractivos e que seja um previlégio estacionar em locais, como este...














Polémica em Estacionamento

Estacionamento só para mulheres
Lugares maiores e mais perto dos elevadores num centro comercial de São João da Madeira.
Em São João da Madeira, um centro comercial tem lugares de estacionamento exclusivamente para mulheres. São mais largos, cor-de-rosa, ficam mesmo ao lado do acesso às lojas e estão a gerar alguma polémica: entre quem acha uma gentileza e quem fala em discriminação.
Opinião do Blogger.
Face à minha formação profissional na área, não considero esta medida, correcta. Existem alguns países nomeadamente na Holanda, que existem lugares "preferenciais" para senhoras, nomeadamente junto aos acessos, elevadores e zonas bem iluminadas, afim de evitar roubos em zonas mais reconditas e escuras. Essa medida visa chamar aos estacionamentos condutoras que anteriormente não vinham por acharem os parques de estacionamento pouco seguros. Nunca esses lugares foram instalados com a finalidade de serem mais largos "porque as senhoras vem carregadas de sacos" e porque os lugares mais largos permitem estar mais à vontade e evitam "bater com a porta noutro carro estacionado".
Igualemente não está consagrado na lei portuguesa este tipo de sinalização "cor de rosa" ou exclusividade de lugares femininos.
Mas pegando na ideia, considero que a lei deveria exigir lugares mais largos porque existem parques de estacionamento, cujos lugares são pequenos, e mesmo sem querer, levam os utentes a fazer manobras impensáveis, apenas para estacionar o seu veículo.