sábado, 9 de dezembro de 2006

Histórias da Minha Tropa - 6



Continuando pela IB do 92º CC, houve algo que nunca poderemos esquecer. O espirito Comando acompanhou-os como uma transe, aquele Regimento era um santuário, os instruendos veneravam o espaço, o chão, o ar, tinham orgulho de ali estar. No dia 30 de Agosto de 1989, vestimos pela 1ª vez a farda nº2 para ir para casa... orgulho do caraças, finalmente podiamos mostrar ao exterior embora instruendos que estavamos no regimento de comandos, depois de receber o passaporte de im de semana, fui(fomos) à caserna buscar os sacos para ir para casa, em cima da cama estava uma folha...(o tiro tinha corrido mal para alguns)... 5 minutos para vestir farda de combate, a saída ficou adiada por algumas horas, aprendi que a minha nova namorada era a G3 pois a ela devia ou não ir para casa a tempo e horas...Fora o esforço fisico(que se lixe) ficou a questão psicologica, vamos para casa ou não? E ver os outros partirem mais cedo, custou muito, mas enfim lá pelas 21H00 saímos com consciência do dever cumprido, cansados, mas com um sorriso no rosto.. isto vai ser lindo vai...

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Histórias da Minha Tropa - 5



A pedido do meu camarada Gomes e porque cronologicamente sucedeu ainda na IB cá vai a primeira apresentação chocante do na altura 2º Sarg.Reguengos.
Era Sábado, o primeiro no nosso curso na Amadora, o primeiro encontro com o Sarg. Reguengos, estava um calor do caraças, dia 23 de Aosto de 1989, o homem estava possuido, dizia algo assim "estava eu em casa com a minha pachachinha e tive que vir pra aqui aturar estas Amélias"... este vai ser o pior dia das vossas vidas... vestido a rigor de fato ginástica branco... pareceu-me na altura ele ter pra ai uns 3 metros era homem que nunca mais acabava... Lá fomos pra aula de ginástica e assim iniciámos a nossa relação com o grande Reguengos, AINDA BEM....

sábado, 2 de dezembro de 2006

Histórias da Minha Tropa - 4

Num celebre dia fomos a penantes até à Fontareira.
Aí fora dos olhares indiscretos fomos pranchados para ver até onde ia a nossa capacidade e espirito de grupo.
Chamei-lhe o monte dos 100. Qua tarde maldita.
No cimo do monte o Ten.Soares dizia, à minha ordem todos aqui em cima..1,2,3 subam.... quando estavam quase todos, não, volta atrás, primeira forma, e estivemos nisto mais de 40 minutos... Já agarrávamos o Marques e o Oliveira que demonstravam dificuldades e arrastávamos pelo monte acima, no meio de pedra, suor e lágrimas, fomos feitos homens de carne e osso, e começou o espirito Comando....
Nunca mais me vou esquecer daquela tarde na Fontareira, no monte dos 100.... NUNCA

Histórias da Minha Tropa - 3

Continuando a saga das "misérias".
Um dia do caraças, 1º o Nazaré com a celebre florzinha que o sargento Reguengos lhe decorou a camulagem, depois a história do Tiro curvo que merda de pergunta lançada quem havera de ser pelo nº20 atrás referido, ou seja "qual a distância que a munição atinge disparada por uma G3"? e se for tiro curvo pergunta o senhor nº20 alcunhado do cientista.
Nesse dia chorei de raiva pois o nº6 o Marques em frente à caserna encheu de punhos fechados na gravilha e começei a sentir que ser Comando ia ser bastante dificil,... tempos do caraças meus amigos...